A mão do macaco, o filme

domingo, 3 de novembro de 2013

Não sei quanto de vocês sabem, mas sou fã de filmes de horror. Eu disse horror, não terror.

Como disse Ann Radcliffe, o terror e o horror possuem características tão claramente opostas que um dilata a alma e suscita uma atividade intensade todas as nossas faculdades, enquanto o outro as contrai, congela-as, e de alguma maneira as aniquila. Onde situar, então, essa importante diferença entre terror e horror senão no fato de que esse último se faz acompanhar de um sentimento de obscura incerteza em relação ao mal que tanto teme?

Não me levem a mal, mas também não gosto de filmes de tripas e açougueiros, ou então vilões que "andando" correm mais que o Usain Bolt para fazer uma carnificina sem sentido ou algo do tipo.

A diferença entre horror e terror, eu havia lido no livro Contos de Horror do Século XIX, da Companhia das letras (livro esse que eu tenho que voltar a ler), e qual não foi a minha surpresa ao saber que o primeiro conto do livro havia sido adaptado para o cinema? A mão do macaco de W. W. Jacobs.

Atenção, sessão spoiler, se não quer saber do conto, não leia.

O conto de W. W. Jacobs conta a história de sei lá quem, que agora eu não me lembro, de uma família que encontrou uma mão de macaco, que daria direito a 3 desejos, porém, cada desejo era realizado porém de forma que no final era negativa, como por exemplo, o pai pede que ele ganhe uma quantia X para pagar a casa ou coisa do tipo. O desejo é realizado, com o carteiro entregando a quantia nos dias posteriores dado a morte de um dos filhos do casal.

O conto é muito bom, sem ser necessário sangue por todos os lados ou coisas do tipo.

Atenção, sessão soileir, se não quiser saber do filme, não leia.


Então resolvo ver o filme, e o que percebo é que eles basicamente resumem um filme de 1h:30 em 30min. Nesse tempo, acontece toda a trama principal do filme. Ele fica massante, e se resume em um cara que foi ressucitado que começa a matar as pessoas porque quer a mão do macaco que estava no poder do amigo dele. O cara consegue entrar em todo lugar, consegue perseguir todo mundo (ainda que andando e os outros correndo), não se fere, ter uma força extrema, enfim, um saco...

Para completar, como de se esperado em filmes cliches, o tal amigo não pode (???) fazer o último desejo de longe. NÃÃÃÃÃÃO... tem que chegar perto do zumbi, esperar ele ter feito 3 pessoas de reféns para pedir.

Enfim... 1h:30 da minha vida jogada na lata de lixo...

Qual não é a minha outra surpresa ao ver no cinema outro dia que Carrie, a estranha do renomado Stephen King vai ser adaptada novamente ao cinema. Agora, presta atenção na cara da guria:


Po... parece uma garota normal... a parte do estranha mandou um abraço... já entrou na lista de filmes a não ver...

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